O HOMEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA VISÃO SOBRE O PROTAGONISMO MASCULINO E O AUTOCUIDADO

Abstract

Problema/Situação: Em pleno século XXI ainda vivemos em uma sociedade onde o machismo se faz presente. Apesar disto, o homem tem buscado mais a unidade de saúde e se deparando com barreiras que dificultam seu acesso. Diante disso, deve-se buscar estratégias para facilitar o acesso deste público às demandas de saúde. Estudo da literatura: Dados mostraram que a expectativa de vida para a população masculina, em 2018, foi de 72,8 anos. Porém, mesmo com a melhora nas taxas em relação ao ano anterior, a visibilidade do homem na atenção básica continua sendo motivo de estudos e busca contínua por encontrar o gargalo que o afasta dos serviços de saúde. A masculinidade hegemônica, culturalmente reforçada ao longo dos anos, criou a imagem do homem como, segundo cita Chaves, Fernandes e Bezerra (2018), “forte, viril e invulnerável”. Assim, é compreensível que a saúde do homem, ainda negligenciada, seja posta em pauta nas atividades das equipes de saúde. Ações: Favorecer o acesso de saúde conforme as necessidades do protagonismo do estudo: o homem. Resultados esperados: Espera-se que, a partir da educação continuada e desmistificadora, um vínculo forte se crie, tanto na relação médico-paciente quanto no trato com toda equipe multidisciplinar. Ajustes na agenda e no acesso deverão ser realizados após a construção de levantamentos ativos, de forma a trazer o homem, ainda invisível na prática da atenção primária, para a unidade de saúde, visando assim o acompanhamento das demandas biopsicossociais do paciente, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde que são inerentes ao indivíduo.