PREVALENCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA POPULAÇÃO ADULTA E O IMPACTO DA NÃO ADESÃO TERAPÊUTICA.

Abstract

Começamos a partir de meados de 2019 a realizar busca ativa por meio de prontuários físicos de pacientes da equipe São Jorge da Unidade Básica de Saúde São Jorge, a fim de identificar o número de usuários portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, e possíveis outras comorbidaddes que estejam presentes nesses pacientes. O objetivo desse estudo é obter maior dimensão da prevalência de tal comorbidade em nossa população, afim de a longo prazo, por meio de medidas de educação em saúde, manejo do cuidado, longitudinalidade e criação de vínculo, consigamos diminuir tanto a prevalência quanto a incidência em nossa região. Ao iniciarmos este estudo, observamos que apesar da equipe ofertar diversas estratégias de controle da Hipertensão Arterial Sistêmica, o número de pacientes não controlados e com agravos ainda era grande. Passamos então a pesquisar sobre os principais fatores que acarretavam em uma baixa adesão dos pacientes da atenção primária no manejo de tal patologia. Com base em pesquisas, foram observados que grande parte da população em geral, frequentava consultas médicas periodicamente, no entanto, grande parte deles não apresentavam adesão ao tratamento medicamentoso e ainda possuem pelo menos um hábito de vida não saudável. Estima-se com esse estudo identificar em nossa região, os principais fatores que acarretam numa má adesão, além de criar estratégias de educação e promoção da saúde, aumentando o vínculo dos usuários com a equipe de saúde, afim de obter menores indices em agravos.