FICHA TÉCNICA DO RECURSO

EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE PARASITOSES INTESTINAIS NA ALDEIA PARKATEJÊ, NO POLO DE MARABÁ, DSEI GUAMÁ TOCANTINS
O território escolhido para a realização da educação em saúde foi a aldeia Parkatejê, localizada no Polo Base Marabá, no DSEI Guamá Tocantins. A escolha em especial do DSEI Guamá Tocantins, como do território recorte, sendo a aldeia Parkatejê se deu pelo fato da proximidade com a minha família e com o fato de que há cerca de 18 anos, tive contato com o primeiro indígena na vida, justamente ser um Gavião. Já atuando no território, foi possível perceber, através de uma análise epidemiológica, que as doenças infecto-contagiosas e parasitárias, fazem parte das doenças mais prevalentes na aldeia Parkatejê, com 9,51% de casos. Diante da apuração desses dados e por meio de conversas com a equipe de saúde, pessoas da comunidade como pajés e AIS, houve a percepção de que muitas crianças de 0 a 5 anos estavam ficando doentes em 2019 a 2020. Este problema referente a parasitoses ocorre devido a escassez de ações de educação continuada em saúde, com pouco conhecimento das formas de prevenção da doença por parte dos pais e instalações sanitárias inadequadas, como as fossas sépticas, ou o fato de defecar em locais de mata, por onde circulam outras pessoas, colaborando para a poluição fecal da água e de alimentos consumidos. Para solucionar este problema, pretende-se retomar ações de educação em saúde através da estratégia de rodas de conversa em pequenos grupos, com os pais e com as crianças da aldeia. O objetivo dessa atividade é proporcionar a reflexão e sensibilizar cada criança juntamente com seus pais, sobre a importância da prevenção das parasitoses intestinais através de medidas que podem ser tomadas com uma simples mudança nos hábitos de higiene de forma lúdica e levando em consideração sua cultura e ambiente de vivência, através da estratégia de roda de conversa. Esta roda de conversa estará prevista para os meses de agosto a outubro, no pátio da aldeia Parkatejê, com público alvo de pais e responsáveis pelas crianças de 0 a 5 anos. A equipe multidisciplinar de saúde indígena (EMSI) responsável será composta pela médica, enfermeira e AIS poderão colaborar com a atividade, trazendo cartazes feitos por eles, pintados a mão retratando desenhos de parasitas intestinais infantis; Mediador: médica e enfermeira; Teorização: médica. Para avaliação dessa ação, será aplicado um questionário simples com três perguntas com resposta de Sim ou não, utilizados para a construção dos resultados da educação em saúde e os modos de monitoramento após a roda de conversa serão através das visitas domiciliares e durante as consultas na unidade, no qual o usuário será perguntado se anda mantendo os hábitos de prevenção que foram orientados durante a roda de conversa. Realizar este planejamento da educação em educação em saúde para a comunidade indígena é importante pois promoverá a ampliação do conhecimento e compreensão da doença em destaque, ou seja, da parasitose, em interface com a cultura e costumes dos participantes.


  • DOENÇAS (C )
  • Infecções (C01 )

  • PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA (F )
  • Comportamento e Mecanismos Comportamentais (F01 )
  • Psicologia Social (F01.829 )
  • Estilo de Vida (F01.829.458 )

https://ares.unasus.gov.br/acervo/static/files/Termos de uso do ARES.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/27016
27/Apr/2022