Ações de educação em saúde para a redução do uso de psicofármacos para tratamento de insônia na Estratégia de Saúde da Família de Muçum, Rio Grande do Sul

Abstract

Introdução: O município de Muçum é circundado por montanhas da Serra Geral, Município da Microrregião Vale do Taquari no Estado de Rio Grande do Sul. A renovação de receita dos psicotrópicos vem sendo um dos problemas mais vivenciado na unidade. A utilização de ansiolíticos para tratamento de insônia, sintoma este que pode ser causado por vários fatores e assim tratado de diversas formas, mas pela falta de opções dos medicamentos dispensados pelo SUS para tal tratamento, a demanda e sua utilização vem sendo implementada de forma incorreta. Logo, os pacientes são expostos a esses tratamentos e se sentem inseguros de buscar tratamentos alternativos. Objetivo: elaborar ações de educação em saúde para a redução do uso indevido de psicofármacos para tratamento de insônia na Estratégia de Saúde da Família de Muçum, Rio Grande do Sul. Metodologia: Será realizado grupos de saúde nas comunidades com mulheres de meia idade e idosos, por serem essas pessoas a utilizarem altas doses de psicofármacos para tratamento de insônia. Os grupos acontecerão no período de março a dezembro de 2019, uma vez na semana em cada comunidade do Município. E serão desenvolvidas palestras sobre o uso inadequado de psicofármacos, bem como serão distribuídos panfletos ilustrativos para sensibilizar a população. Estarão envolvidos profissionais Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta e o Agente Comunitário de Saúde de cada área. Nos grupos serão esclarecidos os diversos tipos de tratamentos e prevenção para insônia, bem como para classificar o tipo de insônia e selecionar o melhor tratamento com abordagem individual ou multidisciplinar com fisioterapeuta, psicólogos, enfermeiros e agentes comunitário de saúde. Resultados esperados: Como resultado espera-se educar a população sobre as consequências do uso abusivo desta medicação e seu consumo indiscriminado. Acredita-se que a abordagem e adesão ao tratamento proposto nos grupos e atendimentos individuais seja aderida por 50% desta população e poderá contribuir com a diminuição do uso inadequado desses medicamentos.