Divulgação, Orientação e Prevenção de Infecções Sexual Transmissíveis (IST's), em mulheres ribeirinhas no município de Benjamin Constant - AM

Abstract

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o quarto tipo de câncer mais comúm entre as mulheres, sendo ele responsável por aproximadamente 265 mil óbitos por ano no mundo..Já no Brasil, eram esperados 16.370 novos casos no ano de 2018, com um risco estimado de 17,11 casos a cada 100 mil mulheres. É a terceira localização primária de incidência e de mortalidade de mulheres no país. Por análises feita pelo GLOBOCAN, os países menos desenvolvidos apresentam 85% dos casos de câncer de colo de útero, podendo chegar em até 18 vezes a mortalidade dessas mulheres. Em análise regional, a região NORTE do Brasil, destaca-se com a região mais incidente , com 23,97 casos por 100.000 mulheres, também evidencia as maiores taxas do país, sendo a única com nítida tendência temporal de crescimento. A relação do HPV com o câncer cervical já está bem estabelicida. A Amazônia é a região do mundo com maior taxa de câncer cervical proporcionalmente. A melhor forma de prevenção a este tipo de Câncer Cervical (CC) que é pautada em muitos países, inclusive no Brasil, seria a realização do exame citopatológico de colo uterino através do método do papanicolaou. Tendo em vista que este rastreio é ineficiente dentre o interior do Estado do Amazonas nas regiões ribeirinhas o presente estudo possibilitou analisar, divulgar, orientar e prevenir as mulheres ribeirinhas na cidade de Benjamin Costant - AM, ao rastreio de Doenças Inflamatórias Pélvicas (DIP), Câncer de Colo de Uterino, e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ITS's). Trata-se de um estudo transversal com 36 mulheres ribeirinhas, no período de 28 de Dezembro de 2018 a 28 de Janeiro de 2019. Sendo relizado a coleta na Unidade Básica de Saúde (UBS) Sebastião Cruz Plácido na cidade de Benjamin Constant - AM, o consentimento informado foi solicitado e também um questionário de caráter anônimo e confidencial para analisar e caracterizar o perfil sócio-econômico destas pacientes. Nestas amostras foi utilizado o teste rápido Onco E6™ . Onde não foi detectado alteração histopatológica (HPV), porém em 5 mulheres foi encontrado condilomatose (13,88%) e em 8 pacientes foi possível detectar infecções pélvicas (22,22%) no restante das pacientes não houveram alterações (63,88%) . Todas as amostras foram coletadas expontâneamente e aceita pelas mulheres que contribuiram para a realização do Projeto Ano Rosa.