A importância das intervenções educacionais na melhoria da saúde dos hipertensos

Abstract

Introdução: Definida como PA sistólica equivalente ou maior a 140 mmHg ou diastólica equivalente ou maior a 90 mmHg, a hipertensão eleva o risco de cardiopatias, encelopatias, nefropatias e outras doenças relacionadas. Estima-se que hoje, em todo o mundo, cerca de 1.130 milhão de pessoas sejam acometidas pela doença. Localizada na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul, a ESF 15 Maria Cristina Surreaux Vargas conta com uma população local de 4.562 pessoas, sendo 1.302 indivíduos (28,5%) diagnosticados com hipertensão, sendo essa realidade a base desse projeto de intervenção. Objetivo: Melhorar a qualidade de vida dos pacientes hipertensos por meio de ações preventivas e educativas. Metodologia: Foram previamente selecionados 20 pacientes hipertensos com níveis pressóricos acima de 140 mmHg e diastólicos superiores a 90 mmHg, divididos em três grupos: hipertensão estágio 1, estágio 2 e estágio 3, e acompanhados durante dois meses por um médico e uma equipe multidisciplinar (nutricionista, psicólogo e educador físico). Após período de acompanhamento, os participantes tiveram seus níveis pressóricos aferidos, sendo avaliadas como intervenções “ótimas” os níveis pressóricos normais em nove de 10 aferições; “satisfatórias” os níveis pressóricos normais em seis a oito de 10 aferições; e “insatisfatórias” os níveis pressóricos normais em menos de seis de 10 aferições. Resultados esperados: Os cinco pacientes hipertensos estágio 1 registraram resultados “ótimos”, entre os 11 pacientes hipertensos estágio 2, seis obtiveram resultados “ótimos”, enquanto cinco alcançaram resultados “satisfatórios”, enquanto os quatros pacientes hipertensos estágio 3 apresentaram resultados “insatisfatórios”.