Ações para redução de complicações decorrentes de hipertensão arterial sistêmica em pacientes da unidade básica de saúde Virgílio Costa, Pelotas – RS

Abstract

Introdução: a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos problemas mais relevantes na saúde pública brasileira e é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. No Rio Grande do Sul, a taxa de prevalência de HAS é de 34%, porém 40% da população não segue o tratamento adequado, ou tem uma doença de difícil controle por falta de conhecimento, ou acompanhamento da doença. Objetivo: reduzir complicações decorrentes de doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica em pacientes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Virgilio Costa no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. Metodologia: plano de intervenção, realizado a partir dos indicadores coletados, e respeitará as limitações que o período em que vivemos hoje nos proporciona. Não podendo promover atividades de integração nesse período, será elaborada uma forma que permita o contato com alguns pacientes por telefone, enumerando as principais dúvidas dos pacientes, para ser elaborado um material, que no futuro possa ser distribuído para os pacientes e orientá-los acerca das principais complicações, e dos principais tratamentos farmacológicos e não farmacológicos da HAS, além de uma breve orientação acerca das principais doenças concomitantes e dos principais fatores de risco que os pacientes analisados apresentarem. Resultados: espera-se que após o trabalho de educação dos pacientes sobre essa patologia, eles compreendam melhor a doença, que ela deve ser acompanhada periodicamente e com o uso correto das medicações, e que mesmo com a doença controlada em critérios clínicos, o tratamento deve ser mantido sempre. Com isso espera-se menos consultas desnecessárias na unidade, ajudando em toda rotina da UBS.