A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o impacto sobre a população do bairro Amapá, em Paraíba do Sul - RJ

Abstract

Temos observado principalmente em visitas domiciliares, inúmeros casos de acidente vascular cerebral (AVC), devido a hipertensão arterial sistêmica (HAS). O tratamento adequado da HAS é fundamental para a redução da morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares e consiste em mudança no estilo de vida na comunidade do Amapá, na nossa unidade de saúde observamos alta incidência de HAS. Assim decidimos trabalhar esse tema no projeto de intervenção, sendo o nosso objetivo aumentar a adesão ao tratamento, aumentando a compreensão da população sobre a HAS e criar espaço de escuta e acolhimento para pacientes com HAS. Inicialmente serão realizados na unidade de saúde e também visitas domiciliares, reuniões com os hipertensos após determinarmos as estratégias a serem utilizadas, com duração de trinta minutos por cerca de dois meses e, depois avaliaremos se houver sucesso no controle da doença. Caso necessário faremos novas reuniões. A relação entre o serviço de saúde não deve se restringir somente no tratamento da doença, mas se fundamentar na promoção da saúde e no indíviduo que necessita ser escutado e compreendido nas necessidades físicas e sociais. A hipertensão arterial não tem cura. O resultado esperado é que o esclarecimento da patologia aos pacientes, pela estratégia saúde da família (ESF) tem seu papel relevante em atuar de forma integrada e com competência na abordagem da avaliação de risco cardiovascular por medidas preventivas primárias e ao atendimento aos casos preexistentes, investir na prevenção e na educação como promotoras de saúde é um fator decisivo, não só para garantir a qualidade de vida da população mas também para diminuir as internações hospitalares.