A falta de informação e o mal uso de fármacos benzodiazepinicos na Atenção Primária à Saúde

Abstract

Introdução: A renovação de receitas destes medicamentos está constantemente presente na rotina das Clinicas da Família, relacionado, inclusive, ao uso prolongado (superior a 6 meses), demandam um acompanhamento regular e através de consultas médicas observa-se, contudo, que os pacientes preocupam-se somente com a obtenção da receita médica, desvalorizando a consulta e as orientações médicas e, assim, reduzem a função da Clínica da Família à somente mantenedora do medicamento. Objetivos: construir um plano de ação visando melhorar o acolhimento dos pacientes de saúde mental, reduzir o uso indiscriminado de benzodiazepínicos pela população adscrito na CF do Bairro Carioca, elaboração de grupos para população de mudanças de hábitos como alimentação, higiene e atividade física e reeducação nos hábitos do sono. Metodologia: capacitar e conscientizar a equipe de saúde, junto com a participação do NASF e CAPS, em vigência para melhorar o acolhimento do paciente de saúde mental; avaliar o perfil dos usuários através do cartão de acompanhamento do paciente, onde estão registradas informações sobre dados pessoais, patologia(s) diagnosticada(s), medicamento(s) usado(s), dados dos últimos exames realizados e datas das últimas consultas feitas com especialistas, tais como psiquiatra, psicólogo, dentista e nutricionista e as atividades realizadas; manter melhor controle dos pacientes que usam medicações psicotrópicas do tipo benzodiazepínico, e na consulta definir, se a insônia está associada aos hábitos do paciente, ou a Insônia está relacionada a outros problemas de saúde, ao uso de fármacos, a transtorno de ansiedade ou depressão ainda não identificada ou já em tratamento. Resultados esperados: espera-se que haja uma diminuição dos quadros de confusão mental causada pelo uso de benzodiazepínicos nos idosos, além da diminuição dos gastos das famílias e da sociedade com o consumo dessas substâncias.