Indicadores de saúde sobre o “Estudo de Caso de Hipertensão Arterial” da região de abrangência da unidade básica de saúde do bairro Prado em Cachoeira do Sul – RS

Abstract

Introdução: A hipertensão arterial é certamente um grave problema de saúde pública que não apenas afeta o Brasil e sim o mundo. Ela influencia juntamente com outros fatores para o aumento do risco de doenças cardiovascular e a mortalidade. Estudos demonstram que quanto menor é o poder socioeconômico maior será a prevalência da hipertensão arterial. Ademais, se observa que quanto menor o grau de instrução/escolaridade, maior a incidência da enfermidade. A falta de atividade física, os hábitos de vida, o consumo exagerado de sal, o sobrepeso (obesidade), o consumo do tabaco e a raça negra são os mais afetados. Objetivo: Elaborar ações educativas em saúde, voltadas a políticas sociais de prevenção, promoção, proteção e recuperação na qualidade de vida, reduzindo o número de incidência e prevalência da HAS (hipertensão arterial sistêmica), contribuindo em si, nos impactos de políticas públicas com formulação, implementação e avaliação dos indicadores de saúde na Unidade Sanitária 17 (UBS) no Bairro Prado no município de Cachoeira do sul, RS. A meta será o controle dos níveis pressóricos estipulados pelo Ministério da Saúde (<140x90 mmHg). Métodos: Foi realizado estudo exploratório com 10 pacientes hipertensos. Os sujeitos participaram de entrevistas durante o “HIPERDIA” durante 8 (oito) meses, de forma mensal e os dados foram analisados pelo método "análise de conteúdo", por meio de categorias não definidas a priori. Resultados: Quase a metade dos pacientes estudados (41%) não soube definir o que é hipertensão arterial. Mencionaram como principal sintoma dor de cabeça e na nuca (18%), sendo as possíveis consequências o derrame e o infarto (39%). Os fatores emocionais foram os mais referidos como os que dificultam o controle da pressão alta. Para este controle, 40% indicaram mudanças de hábitos alimentares e de vida. Dentro deste total, a caminhada e a ginástica foram os mais referidos. Quanto ao comportamento adotado pelos pacientes, os mais mencionados foram o uso de medicamentos e tratamento por profissional de saúde. Conclusões: De fato, os aspectos psicossociais e as crenças de saúde parecem interferir diretamente no conhecimento que o paciente tem sobre a doença hipertensiva e nas práticas de saúde adotadas. Considera-se importante propor novas formas de orientação aos pacientes com hipertensão arterial.