FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Mais saúde e menos custos: planejando a atenção à saúde a partir dos indicadores epidemiológicos e sanitários da comunidade
As instituições públicas de saúde no Brasil, conforme a Política Nacional da Atenção Básica, devem planejar seus serviços a partir das necessidades de saúde determinadas epidemiológica e sanitariamente em seus territórios visando atendê-las e implantar estes serviços através de uma estratégia denominada Estratégia de Saúde da Família (ESF). Iniciamos este projeto questionando-nos se os serviços prestados pela Unidade de Saúde na qual desenvolvemos nosso trabalho são planejados a partir dos indicadores epidemiológicos e sanitários de seu território de abrangência e se são implementados via ESF. Após analisarmos os indicadores socioeconômico-cultural, epidemiológico e de vigilância sanitária desse território; identificarmos as principais queixas e agravos atendidos pelo serviço; o perfil da população atendida e avaliarmos a estrutura de funcionamento da Unidade (estrutura física, recursos físicos, recursos humanos, habilitação profissional, estrutura hierárquica, processo de trabalho da unidade, processo de trabalho do serviço médico e planejamento da estratégia de trabalho pela equipe de ESF) concluímos que embora os serviços sejam prestados sob o modelo estratégico da Estratégia de Saúde da Família eles não são planejados a partir dos indicadores epidemiológicos e sanitários do território abrangido e não priorizam o atendimento a estas necessidades, mas sim às queixas dos indivíduos que acessam a Unidade, afastando-se do que preconiza a Lei. Em função deste problema e visando superá-lo propusemos uma operacionalização de planejamento dos serviços de saúde ofertados pela Unidade a partir das demandas de saúde epidemiológica e sanitariamente identificadas em seu território pela equipe de ESF. Utilizamos para tanto o referencial metodológico do Planejamento Estratégico Situacional. Esperamos desta forma, apoiados nos paradigmas norteadores da criação da Medicina Comunitária, que as demandas de saúde predominantes na região sejam contempladas através de ações em saúde programadas e regularmente avaliadas em termos de seus resultados e custos com possibilidade de projeção e controle adequado destes custos pela municipalidade.

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )
  • Assistência Integral à Saúde (N04.590.233 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Atenção à Saúde (SP2 )
  • Níveis de Atenção à Saúde (SP2.630 )


  • DISCIPLINAS E OCUPAÇÕES (H )
  • Ocupações em Saúde (H02 )
  • Medicina (H02.403 )
  • Medicina Geral (H02.403.340 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Economia e Organizações de Saúde (N03 )
  • Planejamento em Saúde (N03.349 )
  • Regionalização da Saúde (N03.349.650 )

https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/28058
09/Mar/2023