O uso de fitoterápicos como opção terapêutica na atenção à saúde mental, na unidade Margem Esquerda I, Gaspar- SC.

Abstract

Há mais de 50 anos medicações controladas estão entre os mais usados no mundo todo, e com aumento considerável na última década. Porém, estudos têm demonstrado diversos efeitos colaterais indesejáveis e impróprios, principalmente com o uso cronificado dessa medicação. Acredita-se que existe uma média onde cada clínico geral tenha por volta de 50 pacientes dependentes de benzodiazepínicos (BZD), e que destes, 50% desejam descontinuar o uso da medicação, e 30% acreditam que o própria médico é que estimulam o uso da medicação controlada. No Brasil, estima-se que a prevalência de idosos usuários de BZD fique em torno de 22-30%, sendo que a maior parte das prescrições de benzodiazepínicos são realizadas em serviço de atenção primária, onde os profissionais relatam terem de realizar consultas curtas, rápidas, e sem a possibilidade de estratégias terapêuticas alternativas , como por exemplo, encaminhamento à psicoterapia. A política e programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos foi criada de 2006, pelo decreto n 5813, de acordo com o ministério da saúde. Diante deste contexto foi considerado relevante intervir sobre o uso de medicação controlada de forma abusiva, ou por períodos prolongados. O objetivo da intervenção foi desenvolver um conjunto de ações para redução do uso irregular e desnecessário de medicações controladas. As ações consitem no acompanhamento individual da população, com estratégias adequadas para redução do uso de BZD, lançando-se mão do uso de fitoterápicos, como opção terapêutica. Com isso, espera-se fazer uma acompanhamento mais rigoroso e disponibilizar mais informações para a população, trará conscientização, qualidade de vida, mais saúde a longo prazo. O ponto chave dessa intervenção é diminuir drasticamente a renovação de medicação sem o acompanhamento necessário.