FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Projeto de intervenção em saúde mental da Equipe de Saúde da Família Érico Veríssimo, Gravataí/RS
A inclusão das ações de saúde mental como prática das equipes de saúde da família, além de reforçar os princípios do SUS, contribui para a consolidação da Reforma Psiquiátrica Brasileira. É relevante, que as práticas de inclusão e de assistência ao portador do transtorno mental seja cada vez mais adequadas no seu cotidiano, evitando ao máximo as internações; preservando os vínculos com familiares e rede social e com a própria atenção básica que é a principal porta de entrada dos usuários. (Ministério da saúde, 2013). Perante o exposto, justifica-se a tentativa de reorganizar a atenção dos atendimentos aos portadores de doença mental, facilitando o fluxograma da assistência visando uma melhor qualidade e adesão medicamentosa, ambiência e a escuta desses usuários, deixando cada vez mais distante a o “olhar” manicomial do passado, trazendo durante o acompanhamento dos pacientes portadores de transtorno mental uma visão centrada na prevenção de tentativas de suicídios e evitando a polifarmácia, associada à sedação e mau acompanhamento clínico e psicológico. Este projeto apresenta uma proposta de intervenção no cuidado de pacientes da saúde mental, levando em conta a complexidade que envolve o manejo deles na atenção básica. No contexto social em que eles se encontram na área de abrangência deste projeto, a intervenção educacional de abordagem multiprofissional será de grande valia para estes pacientes. Sendo o principal objetivo dessa intervenção propor um plano de intervenção para facilitar a organização e o manejo clínico dos pacientes portadores de transtorno mental, visando melhorar a assistência prestada, controle do uso dos medicamentos e adesão ao tratamento. Para a projeção do plano de ação foi utilizada a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional, sendo que os dados para análise situacional foram coletados a partir de dados da equipe de saúde e dados epidemiológicos disponíveis no E-SUS (Saúde da Atenção Básica) e atualização e levantamento de dados na própria Unidade de Saúde. Espera-se que com essa intervenção ocorra uma melhoria de indicadores de saúde, na comunicação efetiva entre paciente, equipe e familiares, no nível da informação da população geral, no autocuidado, na adesão ao tratamento, engajamento e planejamento familiar, e no reconhecimento precoce dos pacientes em risco de suicídio.Portanto, consequentemente, espera-se uma mudança positiva na qualidade de vida e na inserção desses pacientes no meio social.

  • VIGILÂNCIA SANITÁRIA (VS )
  • Vigilância de Serviços de Saúde (VS3 )
  • Atenção à Saúde (VS3.003 )
  • Assistência ao Paciente (VS3.003.001 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Qualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde (N05 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • VIGILÂNCIA SANITÁRIA (VS )
  • Vigilância de Serviços de Saúde (VS3 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )
  • Assistência Integral à Saúde (N04.590.233 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Atenção à Saúde (SP2 )
  • Níveis de Atenção à Saúde (SP2.630 )

https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/28087
09/Mar/2023