Depressão: capacitação para profissionais de saúde e intervenção para pacientes de uma unidade da Atenção Primária à Saúde de Santo Ângelo-RS

Abstract

Introdução: A depressão é considerada um dos mais importantes transtornos de ordem mental, e devido a sua alta prevalência na população mundial nos últimos anos tem sido reconhecida também como um importante problema de saúde pública. Mas, apesar de todo o conhecimento já disponível acerca dessa doença, ressalta-se que ainda são expressivas as dificuldades no seu manejo por parte de profissionais de saúde do mundo todo, fato que vem contribuído para seus indices elevados. Objetivo: Diante do exposto, este estudo tem por objetivo elaborar um plano de intervenção para garantir uma melhor assistência aos pacientes diagnosticados com transtornos depressivos na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família 8 Buriti, localizada no Distrito da Buriti, interior do município de Santo Ângelo, estado do Rio Grande do Sul (RS). Metodologia: O presente estudo de intervenção está sendo desenvolvido no âmbito de uma unidade da Atenção Primária à Saúde (APS) que localiza-se no interior do município de Santo Ângelo-RS. Para sua operacionalização, prevê-se três etapas de intervenção: uma para capacitar profissionais sobre os cuidados em saúde mental que podem ser ofertados a partir da APS; uma segunda etapa para pacientes, visando compartilhar conhecimento sobre a doença, sintomas, diagnóstico, consequências à saúde, tratamento, entre outros aspectos; e uma terceira etapa também para pacientes, visando apresentar formas alternativas de tratamento ao tratamento farmacológico, na expectativa de incentivar sua adoção. Resultados esperados: Espera-se da capacitação da equipe de saúde, que esta amplie seu conhecimento sobre a linha de cuidados em saúde mental e que possa a partir de então oferecer um atendimento humanizado e acolhedor a este grupo de pacientes. Das intervenções para pacientes, espera-se que as ações propostas repercutam positivamente na melhoria da qualidade de vida e em maior autocuidado desses, sobretudo após o incentido para a adoção de medidas de tratamento alternativas e complementares ao tratamento farmacológico. Por fim, espera-se que juntas todas as ações propostas repercutam positivamente também sobre a comunidade, melhorando os índices relativos à depressão, por meio do que se considera um tratamento ativo, participativo e saudável.