Estratégias para controlar o aumento do número de doenças crônicas associadas ao envelhecimento populacional

Abstract

Até 2025, segundo a OMS, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Este trabalho é direcionado para uma comunidade caracterizada pela alta expectativa de vida, ou seja, que corresponde com as projeções referentes a inversão da pirâmide etária brasileira, com aumento da população idosa local. Podemos associar a esse perfil populacional as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), primordialmente Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabete Mellitus, destacando-as como um importante desafio para a saúde pública que está se expandindo com o passar dos anos, especialmente pela morbidade e mortalidade que causam. São doenças que quando bem controladas tornam possível a diminuição dos impactos de suas complicações, entretanto em casos de um não acompanhamento provocam sérios problemas para os pacientes, como Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral, amputações e outros. Levando em conta o envelhecimento populacional da região acolhida pela unidade básica de saúde Rincão Gaúcho, essas doenças tem se tornado cada vez mais prevalente em nossa área de abrangência. Dessa forma, considerando a necessidade de intervir na prevenção destas doenças e na promoção de saúde, objetivamos através da formação de um grupo de pacientes que apresentam essas doenças, esclarecer dúvidas, trocar experiências, entre outros benefícios para promover um processo de envelhecimento saudável, e assim a diminuição do número alarmante de doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão arterial sistémica e a diabete mellitus da população local.