Identificação de barreiras organizacionais e individuais para inserção do dispositivo intrauterino como forma de melhoria na assistência à saúde da mulher

Abstract

Introdução: É de aspecto de suma importância na saúde pública, a promoção de garantias aos Direitos sexuais e Reprodutivos, desse modo é fundamental, oferecer métodos para o planejamento familiar de forma ampla e universal. Partindo desse pressuposto a ampliação da oferta de inserção do DIU em mulheres no Sistema Único de Saúde é proposta que irá contribuir para uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O DIU não hormonal é uma ótima opção para mulheres que desejam contracepção reversível, independente do coito e de longo prazo. Pode ser utilizado por lactantes e em mulheres que tenham como contraindicação ao uso de estrogênio. No Brasil, o uso de DIU é pouco frequente, tendo sido referido por apenas 1,5% das mulheres entrevistadas na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006, provavelmente devido às questões de acesso aos serviços de saúde e utilização destes. Objetivo: O objetivo central desse estudo foi elaborar uma proposta de intervenção junto com a equipe de saúde e com usuários dos serviços visando minimizar as barreiras organizacionais e individuais para disponibilização e inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) nos serviços de Atenção Básica à Saúde. Sendo assim, desejamos identificar quais são as dificuldades relatadas por profissionais de saúde para oferta do DIU, buscar informações junto a população sobre as dúvidas e dificuldades de acesso para a inserção do DIU e finalmente discutir com a equipe de saúde quais estratégias podem ser utilizadas para minimizar as barreiras encontradas. Metodologia: Esse é um estudo quantitativo, do tipo transversal através da realização de entrevistas com profissionais e usuárias da Unidade Básica de Saúde pertecente a um Município do Rio Grande do Sul, sendo as usuárias do sexo feminino dos 18 até os 49 anos que tenham iniciado vida sexual. Resultados: Com o presente estudo espera-se detectar as principais barreiras organizacionais e individuais dos usuários quanto a inserção do DIU. A partir desses achados, desejamos planejar estratégias eficazes para romper essas barreiras e melhorar a qualidade da assitência a saúde da mulher.