Implantação das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde no município de Restinga Sêca-RS

Abstract

Introdução: Desde a década de 1990, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) tem aumentado em proporções mundiais. O seu crescimento e visibilidade ocorreram com o estímulo da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002, por meio de um documento normativo para seus países membros. Neste cenário, em 2006, o Ministério da Saúde (MS), por meio da portaria 971/2006, publicou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), com intuito de garantir a integralidade nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, no Rio Grande do Sul (RS), mais da metade dos municípios utilizam PICs no tratamento de pacientes no âmbito da Atenção Básica. Mediante os benefícios que as PICs estão trazendo à população, consideramos válida a sua utilização no Município de Restinga Sêca, região central de RS, pois nos deparamos, nas consultas médicas, com muitos pacientes com dores crônicas que são refratárias ao tratamento medicamentoso. Objetivo: Apresentar uma proposta de implantação das Práticas Integrativas e Complementares aos gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Restinga Sêca/RS. Metodologia: Será feito um diagnóstico do território voltado para o reconhecimento das necessidades e características locais. A partir desse levantamento, será elaborado um plano para a devida implantação das PICs, para ser apresentado aos gestores e submetido ao Conselho Municipal de Saúde. Resultados esperados: Espera-se que a população tenha o acesso democrático à outras possibilidades de tratamento em saúde e não apenas à clinica tradicional, sobretudo para o tratamento de dores crônicas.