FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Planos de ação para prevenção da gravidez na adolescência
Introdução: A Unidade Básica de Saúde de Santa Cruz, município de Linhares – ES, na qual estou alocada, possui conjunto habitacional Jocafe II. Os moradores locais adquiriram as casas através de um cadastro feito com base na renda familiar, ou seja, são todos de baixa renda. Por ser uma área de risco social, com influência do tráfico de drogas, são muitos os obstáculos a serem enfrentados pela atenção básica. O diagnóstico da realidade que necessita de ampla intervenção é a prevalência de gravidez na adolescência. Em torno de 33% dos atendimentos pré-natais são realizados em adolescentes com idade inferior a 18 anos. Quanto mais precoce a gravidez na adolescência maior a chance de abandono dos estudos, desse modo, a mulher não conseguir ingressar no mercado de trabalho, sobreviver de trabalho informal com menos assistência presencial aos filhos e muitas vezes os perdendo para o tráfico futuramente. Logo, planos de ação voltados a reduzir esse coeficiente são essenciais. Objetivo: reduzir em 20% o número de gestantes adolescentes do território. Método: O planejamento foi composto por diversas abordagens. Iniciamos nas escolas de ensino fundamental com palestras semanais sobre métodos contraceptivos durante um mês. Acompanhada às agentes comunitárias de saúde realizamos visitas domiciliares, onde abordamos o assunto anticoncepção, além do incentivo à discussão sobre educação sexual com os filhos. Melhoramos o acesso dos adolescentes à unidade, objetivando aumentar a confiabilidade no sistema, melhorar o vínculo, assim como o acesso aos métodos contraceptivos oferecidos gratuitamente pelo SUS. Resultados esperados: O resultado obtido foi a redução em 10% do número de gestantes adolescentes na comunidade. Apesar de estar de estar abaixo do esperado, para equipe esse número representou um grande avanço. O plano de ação provou que é possível obter mudanças sociais, mesmo com poucos recursos. Então, tornou-se evidente que novas ações e maneiras de atuação devem e podem ser elaboradas para amplificar os resultados. Dessa forma, a atenção primária exerce seu papel completo sempre ajudando a comunidade.

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Administração de Serviços de Saúde (N04 )
  • Administração dos Cuidados ao Paciente (N04.590 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Qualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à Saúde (N05 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • VIGILÂNCIA SANITÁRIA (VS )
  • Vigilância de Serviços de Saúde (VS3 )

  • DENOMINAÇÕES DE GRUPOS (M )
  • Pessoas (M01 )
  • Mulheres (M01.975 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Estudos Populacionais em Saúde Pública (SP3 )
  • Características da População (SP3.522 )
  • População (SP3.522.561 )
  • Pessoas (SP3.522.561.200 )



  • DISCIPLINAS E OCUPAÇÕES (H )
  • Ocupações em Saúde (H02 )
  • Medicina (H02.403 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Características da População (N01 )
  • Saúde (N01.400 )
  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Meio Ambiente e Saúde Pública (N06 )
  • CIÊNCIA E SAÚDE (SH )
  • Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (SH1 )
  • Atividades Científicas e Tecnológicas (SH1.020 )
  • Domínios Científicos (SH1.020.020 )
  • Ciências da Saúde (SH1.020.020.040 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/28617
09/Mar/2023