Educação Sexual à Adolescentes Cadastrados na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Lami - Porto Alegre/RS

Abstract

Introdução: A gestação na adolescência é um problema de saúde pública; e em nossa população encontramos grande quantidade de adolescentes grávidas. Neste estudo tem como objetivo reduzir os índices de gravidez precoce das adolescentes sexualmente ativas e de DST, no Bairro do Lami POA R/S através de educação sexual com orientação para conhecimento e uso adequado de métodos anticoncepcionais para adolescentes, com ajuda de toda equipe de saúde. Metodologia: Realizamos um estudo de tipo observacional, transversal e analítico aplicado a um grupo de 40 adolescentes com idade 14-19 anos sexualmente ativas, dados a partir de Maio - Agosto 2020. Foi aplicado questionário, analisamos um grupo de variável independente: Idade, primeira relação sexual, estado civil, religião , escolaridade, filhos, gravides, métodos anticoncepcionais; qual o mais usado e qual fornecidos pelo SUS. Os resultados mostraram com uma a mostra de 40 adolescentes: 27 adolescentes (67,5 %) do total com idade (14-16 anos) já tiveram a primeira relação sexual, e 13 adolescentes (32,5%) com idade ( 17-19) observamos que a idade da primeira relação sexual foi precoce; do total de 21 adolescentes (52,5%) tinham até oito anos do estudo completos e a maioria com estudo incompleto. Em relação ao estado civil;(72,5%) são solteiras sexualmente ativas,(22,5%) em união estável e viúva (5%). Em relação a religião, a mais frequente é a católica com (57,5%) e sem relação no uso de métodos contraceptivos. Observamos também que a camisinha masculina foi o método mais usado por elas e foi referido por amigos principalmente na escola; a pílula foi recomendada por familiares em oito adolescentes (20%) do total, o anticoncepcional injetável mensal (7,7%), injetável trimestral (10%) e DIU (2,5%) os três últimos indicados na UBS; o coito interrompido foi praticado em (12,5%); a pílula do dia seguinte usado por conta própria e comprado em farmácias sem prescrição médica (7,5%). Foi evidenciado que a camisinha masculina é a mais usada; a pílula combinada e a pílula do dia seguinte são o mas conhecidos e o coito interrompido e pouco conhecido em (12,5%). A quantidade de filhos sete adolescentes (17,5%) tinham filhos e o total de grávidas foi nove; só duas das adolescentes (7,5%) com gravidez planejada e cinco (12,5%) com gravidez não planejadas. Resultados Esperados: Conclui-se que o conhecimento adequado e uso adequado dos métodos contraceptivos neste grupo das adolescentes sexualmente ativas é insuficiente; com uma possível limitação o qual seria o pequeno tamanho da amostra estudada. Faz-se necessário a constante educação sexual e a abertura de mais espaços para dúvidas e esclarecimentos sobre o tema anticoncepcional. Outra estratégia é realizar um trabalho em parceria com as escolas e a comunidade em geral para garantir melhorias e educação sobre esse tema.