FICHA TÉCNICA DO RECURSO

Prevenção do câncer cérvico uterino: uma proposta de intervenção
O exame ginecológico preventivo - Papanicolaou, criado em 1940, é considerado pelo Ministério da Saúde, a principal estratégia para a detecção precoce do câncer de colo uterino. No Brasil, esse câncer é considerado o segundo entre os tumores ginecológicos malignos e o terceiro mais comum na população feminina. Desde 1998 o Ministério da Saúde preconizou por meio do Instituto Nacional do Câncer que, no Brasil, o exame colpocitopatológico deveria ser realizado uma vez por ano em mulheres que já tenham iniciado atividade sexual e a cada três anos após dois exames anuais consecutivos negativos. Porém, ainda é baixo o número de mulheres que realizam o preventivo anualmente. Estimativas mostram que aproximadamente 40 das mulheres brasileiras nunca foram submetidas ao exame preventivo de Papanicolaou. Considerando esta realidade, que não é diferente no PSF Frei Paulo, na cidade de Nova Serrana MG, este trabalho teve como objetivo aprofundar conhecimentos sobre esta realidade e propor estratégias para melhorar a adesão ao exame preventivo. A aproximação com a realidade ocorreu no período de março a maio de 2010, por meio de leitura e análise de documentos institucionais; observação da produção do serviço de prevenção de câncer e diálogo com a equipe do PSF Frei Paulo. Foi evidenciado que, para melhorar a adesão ao exame preventivo, é fundamental que os profissionais envolvidos compreendam que a redução da mortalidade e da incidência por câncer de colo de útero só é possível através da promoção da saúde e detecção precoce dos casos de lesões precursoras com alto potencial de malignidade. É preciso, também, que entendam a importância da oferta de programas de rastreamentos bem estruturados e que a equipe de saúde esteja preparada para promover a conscientização às mulheres sobre a importância da realização do exame preventivo melhorando, assim, a adesão ao programa preventivo e diminuindo consideravelmente a alta incidência. Assim, justifica-se uma proposta de intervenção que considere o envolvimento e compromisso dos diversos atores/atrizes responsáveis por essa prática, principalmente a equipe do PSF Frei Paulo, diretamente envolvida.

  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Diagnóstico (E01 )
  • Técnicas e Procedimentos Diagnósticos (E01.370 )
  • Técnicas de Laboratório Clínico (E01.370.225 )
  • Técnicas Citológicas (E01.370.225.500 )
  • Citodiagnóstico (E01.370.225.500.384 )
  • Biópsia (E01.370.225.500.384.100 )
  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Diagnóstico (E01 )
  • Técnicas e Procedimentos Diagnósticos (E01.370 )
  • Técnicas de Laboratório Clínico (E01.370.225 )
  • Manejo de Espécimes (E01.370.225.998 )
  • Biópsia (E01.370.225.998.054 )
  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Procedimentos Cirúrgicos Operatórios (E04 )
  • Biópsia (E04.074 )
  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Técnicas de Pesquisa (E05 )
  • Técnicas de Laboratório Clínico (E05.200 )
  • Técnicas Citológicas (E05.200.500 )
  • Citodiagnóstico (E05.200.500.384 )
  • Biópsia (E05.200.500.384.100 )
  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Técnicas de Pesquisa (E05 )
  • Técnicas de Laboratório Clínico (E05.200 )
  • Manejo de Espécimes (E05.200.998 )
  • Biópsia (E05.200.998.054 )
  • TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS (E )
  • Técnicas de Pesquisa (E05 )
  • Técnicas Citológicas (E05.242 )
  • Citodiagnóstico (E05.242.384 )
  • Biópsia (E05.242.384.100 )

  • ASSISTÊNCIA À SAÚDE (N )
  • Características da População (N01 )
  • Saúde (N01.400 )
  • SAÚDE PÚBLICA (SP )
  • Atenção à Saúde (SP2 )
  • Saúde (SP2.770 )
  • Saúde de Grupos Específicos (SP2.770.750 )
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/4334
10/Oct/2016