Implantação de Horta Comunitária em UBS Conselheira Ada Rodrigues Viana, KM 41, BR-174

Abstract

Há alguns anos as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) estão em ascendência no Brasil e atingem todas as camadas socioeconômicas, em especial as de baixa renda. A nova realidade nutricional dos últimos tempos é impulsionada por mudanças no sistema alimentar, que aumentam a disponibilidade de alimentos ultraprocessados. Existem evidências de que as áreas rurais são cada vez mais responsáveis pelo aumento global do índice de massa corporal. Assim, estão mais propensas a fatores de risco como hipertensão, diabetes mellitus e obesidade. Segundo o Guia Alimentar Para a População Brasileira, os alimentos in natura ou minimamente processados são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. A Amazônia detém a maior biodiversidade do mundo e em relação às plantas com poder alimentício, muito pouco é conhecido e utilizado na prática. Pensando nisso, a construção de uma horta comunitária é importante para que as populações tradicionais continuem a valorizar seus alimentos locais, preservar suas sementes crioulas ou caboclas, cultivando assim um grande aliado para a proteção de doenças e promoção de sua saúde.